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Tucuruí enfrenta crise administrativa após exoneração em massa feita por prefeito interino

Crise

18/06/2025 18h56
Por: FALA SERIO CANAA
Tucuruí enfrenta crise administrativa após exoneração em massa feita por prefeito interino
Na última segunda-feira (17), o município de Tucuruí, no sudeste do Pará, viveu um episódio incomum e que gerou forte repercussão: o presidente da Câmara Municipal, vereador Dodô, que assumiu interinamente a chefia do Executivo por 24 horas, exonerou todos os secretários municipais durante sua breve passagem pelo cargo.
 
A medida repentina surpreendeu servidores e gestores, deixando a administração municipal sem direção em suas principais pastas e afetando o funcionamento dos serviços públicos. A ação é apontada como politicamente motivada, já que Dodô é o único vereador da base legislativa a apoiar abertamente a pré-candidata à prefeitura Eliane Lima.
 
Informações de bastidores indicam que integrantes do grupo político da pré-candidata participaram das articulações ao lado de Dodô, reforçando suspeitas sobre o uso do comando temporário da prefeitura para fins eleitorais.

Além das exonerações, a postura nas redes sociais de figuras próximas ao vereador também causou polêmica. A presidente da OAB subseção Tucuruí, Thaís Beliche, e o assessor parlamentar Mauro “da Horta”, utilizaram seus perfis pessoais para zombar dos exonerados e provocar adversários políticos, inclusive com comentários direcionados a procuradores municipais desligados durante a ação.
 
????️‍????️ A atitude do prefeito interino pode esbarrar na legislação eleitoral. A Justiça proíbe atos administrativos como nomeações e demissões em período vedado, o que pode configurar crime eleitoral passível de sanções legais e até afastamento do cargo público.
 
???? Entre os possíveis impactos da medida estão:
• Desorganização administrativa: A ausência de secretários compromete a rotina da gestão pública.
• Prejuízo à população: Áreas essenciais como Saúde, Educação e Obras podem ter serviços interrompidos.
• Risco jurídico: O ato pode ser investigado por órgãos como o Ministério Público Eleitoral.
• Descontinuidade de políticas públicas: Projetos em andamento ficam ameaçados.
 
O caso deve ser apurado pelas autoridades competentes. Enquanto isso, o município segue tentando retomar a normalidade administrativa em meio ao ano eleitoral.
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