O enterro ocorreu na quarta-feira (11), no Cemitério São Benedito, após velório realizado das 11h às 15h, reunindo familiares e amigos da vítima em clima de comoção. O caso, que está sendo investigado pela Polícia Civil, chama atenção pelo histórico de violência: Mariana possuía medida protetiva contra Luiz Felipe, com quem teve um relacionamento anterior. Ela já havia registrado boletim de ocorrência contra o homem por não aceitar o fim do relacionamento.
Segundo o boletim de ocorrência, Mariana saiu com Luiz Felipe no domingo (8), e não retornou para casa. Preocupada, a família registrou seu desaparecimento no dia seguinte, segunda-feira (9). A partir de então, a polícia iniciou as investigações, que culminaram na localização do corpo.
Câmeras de segurança registraram o veículo de Luiz Felipe circulando pela região do Distrito Industrial do Una, zona rural de Taubaté. No local, os policiais encontraram pertences da vítima, como uma bota e seu celular, próximos às margens de um rio. Em seguida, foram até uma propriedade do suspeito, onde encontraram familiares da vítima o confrontando.
Na delegacia, Luiz Felipe inicialmente confessou ter matado Mariana e enterrado o corpo em seu terreno, mas alegou temer retornar ao local por medo de represálias. Com base em suas informações, a Polícia Civil localizou o corpo da jovem enterrado em uma área de mata. O Corpo de Bombeiros foi acionado para a remoção.
Posteriormente, acompanhado de advogado, o suspeito mudou sua versão, alegando que encontrou Mariana já sem vida, enforcada em uma árvore, e que, com medo de ser responsabilizado, escondeu o corpo.
Em entrevista à TV Vanguarda, o advogado de Luiz Felipe confirmou que o cliente ocultou o cadáver, mas nega que ele tenha cometido o assassinato.
“Eles brigavam muito, e ele afirma que encontrou a moça morta, enforcada. Com medo de ser acusado, enterrou o corpo. Ele assume a ocultação do cadáver, mas nega o feminicídio”, declarou.
Luiz Felipe foi preso em flagrante e deve passar por audiência de custódia. A Polícia Civil segue apurando os detalhes do caso, que pode ser enquadrado como feminicídio, dada a existência de antecedentes de violência doméstica e medida protetiva em favor da vítima.
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