A vice-presidente da Câmara Municipal de Xinguara, vereadora Luciana Cândido, tem sido alvo recorrente de ataques e tentativas de deslegitimação que, infelizmente, não podem ser vistos como casos isolados. A situação revela um padrão alarmante de violência política de gênero, que atinge mulheres em cargos de liderança em todo o país.
De acordo com relatos, a vereadora tem sido atacada não apenas durante sessões legislativas, mas também nas redes sociais e nos bastidores da política local. As críticas e agressões não se concentram em suas ações parlamentares ou em propostas legislativas, mas têm como base principal o fato de ser mulher, em um ambiente que ainda carrega marcas profundas do machismo estrutural.
“Não é só contra mim. É um sistema que tenta silenciar todas as mulheres que ousam ocupar espaços de poder”, disse Luciana em nota. Sua trajetória, marcada pela firmeza, dedicação e compromisso com a população de Xinguara, é alvo de ataques movidos por conveniências políticas que se apoiam em estereótipos de gênero para tentar enfraquecê-la.
A violência política contra mulheres é uma realidade reconhecida por entidades nacionais e internacionais, e assume formas diversas — desde ofensas verbais até tentativas de exclusão institucional. No caso de Luciana, a frequência dos ataques revela a persistência de um projeto de exclusão, que busca limitar a presença e a voz feminina no Legislativo municipal.
Organizações de defesa dos direitos das mulheres, além de outros parlamentares, têm se manifestado em solidariedade à vereadora, ressaltando que defender a presença das mulheres na política é um passo fundamental para fortalecer a democracia e garantir uma representação mais diversa e justa.
“O machismo disfarçado de disputa política precisa ser nomeado, denunciado e enfrentado. O que está em jogo não é apenas uma cadeira no Legislativo, mas o futuro de uma política mais representativa e igualitária”, destaca um dos trechos do posicionamento divulgado por apoiadores da vereadora.
O caso de Luciana Cândido serve de alerta e reforça a necessidade de discutir e combater a violência política de gênero em todas as esferas de poder. Mais do que uma questão pessoal, trata-se de um compromisso com a justiça, a equidade e o respeito à dignidade de todas as mulheres que se dedicam à vida pública.
Seguimos acompanhando e dando voz a quem não se cala diante das injustiças.
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