Segundo informações apuradas pelo g1, a menina tentou proteger Amanda ao se lançar na frente dela no momento em que o pai começou a atirar. Após os disparos, o agressor ainda desferiu aproximadamente dez facadas na esposa, que não resistiu aos ferimentos.
O médico proprietário da clínica, onde Amanda tinha uma consulta agendada, relatou à Polícia Civil que foi surpreendido quando mãe e filha invadiram sua sala, visivelmente abaladas. Amanda afirmou que estava sendo ameaçada pelo marido. “Meu marido está comigo, está armado, é policial e ele quer me matar, pois estamos nos separando”, teria dito ela.
Com medo da situação, o médico trancou-se no consultório, bloqueou a porta com cadeiras e pediu que Amanda acionasse a polícia. A mulher afirmou que uma amiga já havia feito isso, mas, por insistência do profissional, tentou fazer outra ligação. Momentos depois, o médico ouviu batidas na porta, seguidas por vozes — uma delas se identificando como policial. Ao abrir parcialmente a porta, avistou um homem fardado no corredor e logo em seguida escutou mais de dez disparos de arma de fogo.
O médico se escondeu debaixo da mesa enquanto os tiros continuavam. Só saiu do esconderijo após a confirmação de que o agressor havia sido contido. Ele prestou socorro à filha de Amanda e encontrou o corpo da paciente caído com uma faca cravada no pescoço. O profissional afirmou que não conhecia a família e não viu diretamente o autor dos disparos.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. A brutalidade do crime e a tentativa heroica da criança causaram comoção e revolta nas redes sociais. Até o momento, não há informações oficiais sobre a condição de saúde da menina, que segue hospitalizada.
Mín. 21° Máx. 31°
Mín. 21° Máx. 30°
Chuvas esparsasMín. 20° Máx. 31°
Parcialmente nublado