Primeiro papa norte-americano e agostiniano, Leão XIV assume com promessa de continuidade das reformas e defesa da justiça social na Igreja Católica.
Os Na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, o Vaticano anunciou ao mundo a eleição de Robert Francis Prevost como o novo Papa da Igreja Católica, adotando o nome de Leão XIV.
A tradicional fumaça branca surgiu da chaminé da Capela Sistina às 18h07 (horário local), indicando que os 133 cardeais reunidos no conclave haviam alcançado consenso na quarta votação.
Leão XIV sucede o Papa Francisco, falecido em 21 de abril de 2025, e torna-se o 267º pontífice da história da Igreja Católica.
Nascido em Chicago em 14 de setembro de 1955, Prevost é o primeiro papa nascido nos Estados Unidos e também o primeiro da Ordem de Santo Agostinho a ocupar o cargo.
Com uma trajetória marcada por décadas de serviço missionário no Peru, onde foi bispo de Chiclayo, Prevost também possui cidadania peruana desde 2015. Antes de sua eleição, atuava como prefeito do Dicastério para os Bispos no Vaticano.
Em sua primeira aparição pública como pontífice, Leão XIV dirigiu-se aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro com uma mensagem de paz, inclusão e justiça. Ele homenageou seu antecessor, Papa Francisco, e expressou o desejo de continuar com o espírito reformador iniciado por ele.
A escolha do nome "Leão XIV" remete a papas anteriores conhecidos por seu compromisso com a justiça social e liderança firme, como Leão XIII. Além disso, Leão XIV optou por vestir a tradicional indumentária papal, incluindo a muceta vermelha e a estola bordada, marcando um retorno a símbolos cerimoniais que haviam sido deixados de lado por Francisco.
A eleição de Leão XIV representa um marco histórico para a Igreja Católica, destacando a crescente diversidade e internacionalização de sua liderança. Sua experiência multicultural e compromisso com a missão pastoral são vistos como indicativos de uma continuidade nas reformas e abertura promovidas por seu predecessor.
A expectativa agora se volta para os primeiros passos do novo pontífice, que enfrentará desafios como a secularização crescente, a crise de vocações e a necessidade de aprofundar as reformas internas da Igreja.