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Marabá Greve

Professores de Marabá Mantêm Greve Apesar de Decisão Judicial: Negociações Continuam

Categoria cobra valorização profissional, reajuste salarial e melhores condições de trabalho; movimento já dura uma semana e desafia decisão judicial.

05/05/2025 11h48
Por: FALA SERIO CANAA
Professores de Marabá Mantêm Greve Apesar de Decisão Judicial: Negociações Continuam

 

Marabá, 5 de maio de 2025 — Os professores da rede municipal de ensino de Marabá, no sudeste do Pará, seguem em greve desde o dia 29 de abril, mesmo após uma decisão judicial que determinou a suspensão imediata do movimento.

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A paralisação, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), tem como principais reivindicações a recomposição salarial, reajuste no vale-alimentação e a implementação da hora-atividade.

A greve foi deflagrada após a rejeição da proposta apresentada pelo prefeito Toni Cunha, que ofereceu um reajuste de R$ 100 no vale-alimentação e sinalizou a possibilidade de um aumento salarial, sem especificar percentuais. A categoria considerou a proposta insuficiente, especialmente diante da defasagem salarial em relação ao Piso Nacional do Magistério, que em 2025 é de R$ 4.867,77, enquanto o salário-base em Marabá é de R$ 3.333,52.

Em resposta à greve, o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) determinou sua suspensão, estipulando multa diária de R$ 3 mil, limitada a R$ 50 mil, em caso de descumprimento. O Sintepp, no entanto, afirmou que não recebeu notificação oficial da decisão e que a paralisação só será avaliada em assembleia da categoria.

O prefeito Toni Cunha, por meio de suas redes sociais, declarou que já concedeu reajuste de 7% aos servidores de nível médio e ampliou o valor do auxílio-alimentação para R$ 650. Ele também afirmou que não haverá anúncio de novo reajuste enquanto a greve persistir e que os pontos dos profissionais em greve não serão restituídos.

Uma nova rodada de negociação entre representantes do Sintepp e a Prefeitura está marcada para esta segunda-feira (5), na Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas (Sevop). Após a reunião, os professores se reunirão em assembleia para definir os próximos passos do movimento.

A continuidade da greve tem gerado preocupação entre pais e alunos, devido ao impacto no calendário escolar. A categoria, por sua vez, reforça que a valorização dos profissionais da educação é essencial para a qualidade do ensino público no município.

Professores em greve em Marabá
Foto: Evangelista Rocha / Correio de Carajás
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